Nativo Digital X Imigrante Digital

Oi, gente!

Hoje quero falar com vocês sobre algo muito interessante e que não podemos ignorar, a nova geração que nasceu na era tecnológica.

Marc Prensky os denomina de nativos digitais, pois já nasceram no meio de toda essa revolução tecnológica que vivemos hoje. Quem veio antes de tudo isso é chamado de imigrante digital.

Todos nós conhecemos imigrantes das mais variadas espécies, então essa denominação nos deixa clara a quantidade e intensidade das dificuldades que os imigrantes digitais têm que enfrentar. Como em todas as áreas, algumas pessoas têm mais facilidade de se adaptar e aprender do que outras, mas, de qualquer forma, os que não são nativos digitais sempre pensarão diferentemente dos que são.

Hoje em dia é muito difícil viver sem qualquer tipo de tecnologia, pois as facilidades, rapidez e possibilidades nos fascinam. Precisamos dela o tempo todo e para quase tudo. Se não é um simples celular, GPS ou câmera fotográfica é um computador, tablet ou mp3. Independentemente da quantidade ou da intensidade, o fato é que já nos tornamos escravos da tecnologia.

Mas tudo tem seu lado ruim e, na minha opinião, todo esse avanço tecnológico também tem. Além das crianças já crescerem dominando tais gadgets, o que as faz passar mais tempo dentro de casa no mundo virtual do que brincando com amigos reais, elas estão mais imediatistas, impacientes e com menos poder de concentração. Também percebo uma maior dificuldade em selecionar boas informações e em exercitar a criatividade, já que tudo vem pronto e elas só precisam apertar os botões.

Longe de mim ser contra a tecnologia, pois a uso com grande frequência e sei apreciar suas qualidades e importância, mas temos que saber usá-la da melhor forma e nos momentos certos.

Me considero uma nativa digital por ter tido contato desde cedo com a tecnologia, mas ao mesmo tempo sei reconhecer a importância de se brincar ao ar livre, correr, fazer casinha na árvore, brincar de boneca, pega-pega, esconde-esconde e pegar em um livro novo e saborear suas páginas, capa e "cheiro" típico.

Claro que esse é o meu modo de pensar e esse assunto ainda tem muito o que ser discutido, pois, além de ser uma nova realidade social, é algo que nos impacta diariamente.

E como em tudo na vida, busquemos sempre o equilíbrio. #ficaadica

Por isso, vou desligar meu lap top e ir dar uma corridinha.

Beijos!